Presidente do Legislativo toma café da manhã com os garis do Bairro Pacaembú
Na manhã de quinta-feira (19) o presidente do Poder Legislativo de Valparaíso, vereador Flávio Lopes começou o dia tomando café da manhã com os garis que fazem a coleta no bairro Pacaembu, sempre com muita dedicação.
O parlamentar lembrou, da época em que ele também trabalhava fazendo esse serviço que é tão digno como qualquer outro trabalho.
“Eu faço questão de ter esses momentos e recordar um pouco da minha história, de quem eu fui e de quem eu estou me tornando. “Pois uma mente que se abre para novas idéias nunca volta ao seu tamanho original”. A vida me proporcionou a oportunidade de crescimento e assim como eu, todos nós somos capazes, sei de onde vim e a missão que foi me dada de ajudar o próximo, ajudar o bairro que tanto amo e a minha Cidade, sempre lutei muito e com muita fé e Deus sempre esteve no comando da minha vida e minha história está sendo escrita por Ele, só tenho gratidão a Deus, a profissão que sou concursado que é de Gari e ao povo que me escolheu para essa missão de estar vereador, e agora estar na Presidência da Casa de Leis.
De acordo com os garis, essa amizade, esse gesto tão simples do vereador, “de tomar café conosco, demonstra o quanto cada uma dessas pessoas aqui é importante e essencial para a cidade, mesmo que muitos não reconheçam, é um incentivo para que os profissionais se sintam respeitados e estimulados a trabalhar mais e melhor, mesmo diante do preconceito que ainda existe com a profissão”.
Uma cidade limpa depende de todos nós! É muito importante que você cidadão se conscientize e colabore com os garis,” disse Flávio Lopes.
O termo “gari” surgiu em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, que ficou conhecido por ser o fundador da primeira empresa de coleta de lixo nas ruas do Rio de Janeiro, em 1976. Já o termo Margarida surgiu no início dos anos 70, na cidade de São Paulo, na época havia pouca mão-de-obra masculina para a varrição e limpeza das vias da cidade, foi quando as mulheres começaram a ser requisitadas para este serviço. E então, houve a preocupação em encontrar um nome popular que servisse de alternativa aos já tradicionais: varredora e gari. A cor branca é sinônimo de limpeza, e a flor representa a feminilidade, então Margarida foi considerado o nome mais adequado para as mulheres que prestavam estes serviços. Além de, é claro, possuir a palavra “gari” inclusa no nome.