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Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor

O Dia Mundial do Livro, ou simplesmente Dia do Livro, é comemorado anualmente em 23 de abril. Além de homenagear várias obras literárias e seus autores, a data também busca conscientizar as pessoas sobre os prazeres da leitura.

No efêmero girar das datas, emerge o dia 23 de abril, um prelúdio de letras bordadas na tapeçaria do tempo, onde a Unesco, guardiã da sabedoria, ergue um altar à celebração do livro. Sob os auspícios deste dia sagrado, o verbo ganha asas, as páginas sussurram segredos, e o eco dos mestres se faz presente.

Nessa jornada ancestral, o livro emerge como um fio de Ariadne, traçando caminhos desde os primórdios da escrita até o brilho dos códices eletrônicos. Das argilas moldadas pelos antigos à dança dos bits nos e-readers, cada página é um testemunho vivo da evolução da mente humana, uma constelação de sonhos entrelaçados.

Num Brasil de mares navegados por páginas em branco, os jesuítas plantaram sementes de conhecimento, e Monteiro Lobato ergueu um farol de letras, guiando mentes ávidas por descobertas.

A leitura, órfã do tempo, é o elixir da alma, o alimento da mente. Nas grutas escuras da antiguidade, as pinturas rupestres ecoavam o pulsar da vida, prelúdio mudo da saga das palavras. Com a escrita, a humanidade alçou voo sobre as asas do pensamento, registrando memórias em papiros e pergaminhos, num baile perpétuo entre o passado e o porvir.

No crepitar das eras, os livros digitais erguem-se como estandartes da modernidade, testemunhas silenciosas de um mundo em transformação. Mas entre as linhas de código e os pixels, ecoam os dilemas da sustentabilidade, os suspiros da Terra mãe. Do papiro ao Kindle, cada escolha carrega consigo o peso das árvores, o sopro dos ventos, o murmúrio dos rios.

Assim, numa dança cósmica entre o analógico e o digital, entre o papel e a tela, entre a tradição e a inovação, o livro ecoa como um oráculo eterno, um farol a guiar-nos nas sombras do desconhecido. E neste labirinto de palavras, encontramos não apenas histórias, mas também o reflexo de nós mesmos, num eterno jogo de espelhos.

Valparaíso de Goiás conta com a  Academia Valparaisense de Letras  estabelecida via Lei Municipal nº 1.403 de 31 de março de 2020 e declarada Utilidade Pública do Estado de Goiás pela Lei nº 22.321 de 18 de outubro de 2023.

A AVL possui a Biblioteca Virtual Bernardo Élis, cujo objetivo é preservar a memória cultural e proporcionar o amplo acesso às informações contidas em seu acervo, onde o leitor pode fazer um “passeio” e escolher livros, é um espaço totalmente online onde disponibilizam-se livros . Nesse sentido, ela é bastante similar a uma biblioteca tradicional, com todos os “extras” que a tecnologia proporciona.

Que tal aproveitar essa data e dar um passeio https://academiavalparaisensedeletras.com/biblioteca-bernado-elis/

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