Região Metropolitana

Câmara Aprova Tombamento da Igreja do Rosário de Luziânia, como patrimônio histórico e cultural do município

A Igreja Matriz Nossa Senhora do Rosário de Luziânia – GO foi tombada por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.

Aprovado por todos os vereadores presentes na Câmara Municipal, em 2º turno nesta quinta-feira (17/08) PL que trata do tombamento da Igreja do Rosário de Luziânia, portanto, isso quer dizer: preservação do imóvel por seu valor histórico e cultural no município. A lei é aprovada num momento muito especial: no Dia do Patrimônio Cultural. Com a lei, fica preservado todo o acervo da igreja, bem como o adro frontal e as áreas laterais.

A construção dessa Igreja tinha o objetivo de evitar possíveis revoltas, incentivando a manifestação religiosa dos negros. Sua frente é voltada para a direção de São Paulo – por que uma Igreja para os brancos era voltada para o nascente enquanto a que era para os negros se voltava para São Paulo.
Essa Igreja é a que mais mexe com a curiosidade dos moradores e visitantes por causa de lendas que dizem que há ou havia ouro debaixo dela – não se sabe se era ouro enterrado pelos escravos ou se era ouro não garimpado – além de existir restos mortais de escravos. Esta Igreja permanece até hoje, apesar de ter passado por várias reformas e ter chegado a ficar interditada por causa de risco de desabamento.

Em 13 de dezembro de 2000 houve a sua reinauguração com a celebração de uma missa. No segundo semestre de 2010 ficou interditada para que pudesse passar por uma nova restauração e no dia 25 de setembro de 2011, o Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), o Governo de Goiás e a Prefeitura de Luziânia entregaram as obras de restauro da igreja com uma missa solene.

Em razão do enorme valor cultural que a Igreja do Rosário representa para nossa cidade, o tombamento é o melhor instrumento legal para a preservação definitiva, garantindo que o patrimônio não venha a se degradar com o tempo impedindo a sua destruição e/ou descaracterização. Dessa forma, preservamos a memória coletiva e a identidade cultural dos grupos sociais”, acrescenta o vereador Leozin Roriz, propositor da Lei e líder de Governo.

 

 

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