Politica

Wilde Cambão atribui bons resultados em Plenário, durante o ano de 2023, à credibilidade do Governo

O deputado Wilde Cambão (PSD) encerrou o ano de 2023 com um feito histórico em seu trabalho como líder do Governo no Parlamento goiano. Ocupando o posto pela primeira vez, ele conseguiu unanimidade para aprovação da maioria dos projetos. O deputado atribui esse resultado à credibilidade do Executivo. “O Governo reestruturou e reequilibrou o Estado em pouco tempo. Projetos importantes foram enviados a esta Casa e, em algumas vezes, a oposição não concordou com as ideias propostas, mas, às vezes, também reconheceu a importância delas e que estavam atendendo aos interesses da maioria da população.”

Para o parlamentar, a forma respeitosa com que trata todos os parlamentares contribui para a boa aceitação do seu trabalho. “Eu acho, com muita humildade, que é devido à minha capacidade de diálogo e o respeito que tenho por todos. Não escondo nada. Trato tudo de forma transparente”, explica.

Cambão considera que foi salutar a experiência adquirida na convivência com o presidente Bruno Peixoto (UB), quando este ocupava a mesma função. “Eu ajudei o Bruno em muitas situações, em muitos projetos, em muitas discussões. A gente teve uma participação muito forte de auxílio ao líder, por isso aprendemos um pouco.”

Saúde

Um dos projetos polêmicos de 2023, votado e aprovado em Plenário, foi o que instituiu o plano de carreira e remuneração dos servidores da Saúde. A matéria recebeu críticas da oposição por não contemplar toda a categoria. A nova lei, que tramitou na Casa com nº 9775/23, estrutura a carreira dos  servidores em cargos do quadro permanente da Secretaria Estadual de Saúde (SES), com critérios de evolução funcional, as atribuições de cada grupo ocupacional, a jornada de trabalho e a modulação de carga horária. Também estabelece o reajuste dos vencimentos.

Para Cambão, o motivo da controvérsia foi que, em 2005, durante o governo anterior, outro projeto aprovado na Casa não contemplou mil e poucos servidores da Saúde na reestruturação da carreira. Ele ressalta que as pessoas estão lá trabalhando, mas os cargos, assim que elas se aposentem, vão ser extintos. “Não tem como você colocar num plano de carreira um cargo que não existe mais. Eu estou falando isso a nível de Saúde. Os servidores da pasta esperam há mais de 15 anos e os da Educação, há mais de 17. Vai haver o momento certo de poder fazer essa correção e a valorização deles. Quando vai ser possível fazer a equiparação desse pessoal? Na sua data base. É uma outra situação, a ser discutida.

Segundo o líder, mesmo os deputados de oposição, como os petistas Bia de Lima e Mauro Rubem, reconhecem que houve avanços. “Às vezes, há o questionamento de algo que eles entendem que houve injustiça, mas são coisas pequenas em relação à capacidade ou à qualidade dos projetos”, frisa.

Perda de receita

Cambão ressalta que, em 2023, o Governo perdeu quase R$ 5 bilhões de receita, mas, mesmo assim, tem promovido muitos avanços, como a realização de concursos e a promoção de melhorias nas carreiras não só na Educação e na Saúde. Ele lembra que o Governo enviou projetos para a Assembleia de várias áreas para recuperar perdas e injustiças que foram cometidas ao longo dos anos.

“Mas isso não se resolve em apenas um mandato, nem dois. Isso é um projeto contínuo que a gente espera que os próximos governantes, depois do Caiado, continuem a fazer o dever de casa como ele fez e continuem valorizando o servidor, mas também valorizando a questão da infraestrutura, valorizando as escolas, os hospitais, criando policlínicas e regionalizando a saúde”, resume o líder.

*Agência Assembleia de Notícias

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