Goiás

Volta às aulas e os cuidados com a varíola dos macacos

Em Goiás há 32 casos confirmados, um aumento de 30 casos em apenas 21 dias.

Agosto é o mês de volta às aulas e os cuidados com a saúde devem ser redobrados, especialmente por causa de algumas doenças que surgiram recentemente, como a monkeypox, conhecida como ‘varíola dos macacos’.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) já declarou a monkeypox como emergência de saúde global, o que acende um alerta, pois os casos da doença têm aumentado progressivamente, especialmente no Brasil.

“Temos um surto que se espalhou rápido pelo mundo, através de novas formas de transmissão, sobre as quais entendemos muito pouco […] Por essas razões, decidi que a epidemia de varíola dos macacos representa uma emergência de saúde pública de preocupação internacional”, declarou Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS.

No Brasil, até esta segunda-feira (1º), o Ministério da Saúde confirmou 1.369 casos da doença, sendo que a maioria dos infectados estão em São Paulo (1.031).

Em Goiás, há 103 casos notificados e 32 confirmados, todos os pacientes são homens, com idades entre 23 e 43 anos. O estado é o sexto ranking brasileiro com mais confirmações. Somente em Goiânia são 26 casos, Aparecida de Goiânia soma dois, Itaberaí e Inhumas tem um caso cada, e Luziânia e Cidade de Goiás tiveram os primeiros registros, conforme aponta boletim da Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO).

A primeira morte pela doença no Brasil foi registrada na última sexta-feira (29), em Belo Horizonte. Trata-se de um homem, de 41 anos, que estava internado e apresentava graves problemas de imunidade.

Transmissão da varíola dos macacos e os cuidados com a volta às aulas

A transmissão da varíola dos macacos acontece principalmente pelo contato entre pessoas ou com objetos contaminados, o que é um motivo de preocupação com a volta às aulas.

Geralmente, a transmissão da doença de pessoa para pessoa acontece pelo contato direto com fluídos corporais, como sangue, pus e secreções respiratórias. A contaminação também pode acontecer por meio de beijos, abraços e toques ou contato com objetos contaminados.

Diante disso, o ambiente escolar é considerado um local de risco considerável. De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a recomendação para evitar a proliferação da doença é higienizar as mãos com frequência, com álcool 70% ou água e sabão, além do uso de máscara em locais fechados. É importante ainda evitar o compartilhamento de objetos de uso pessoal e o contato físico com pessoas sintomáticas.

Por outro lado,  em caso de qualquer sintoma de doença infectocontagiosa, como a Covid-19 ou varíola dos macacos, a recomendação é que o aluno não vá a escola e procure um serviço de saúde de forma imediata.

Sintomas:

  • febre
  • dor de cabeça
  • dores musculares
  • dor nas costas
  • gânglios (linfonodos) inchados
  • calafrios
  • exaustão

*DiaonLine

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