Último debate presidencial é marcado por trocas de acusações e sequência de pedidos de direito de resposta
Participaram os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva, Jair Bolsonaro, Ciro Gomes, Simone Tebet, Felipe D’Avila, Soraya Thronicke e Padre Kelmon
O último debate entre candidatos a presidente antes do primeiro turno das eleições es foi marcado por trocas de acusações e uma sequência de pedidos de direito de resposta, principalmente entre Luis Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL).
Outros cinco candidatos participaram: Ciro Gome (PDT) Simone Tebet (MDB), Felipe D’Ávila (Novo), Soraya Thronicke (União Brasil) e Padre Kelmon (PTB).
O encontro, organizado pela TV Globo, começou na noite de quinta-feira (29) e terminou na madrugada de sexta (30), com mais de três horas de duração. O primeiro turno está marcado para domingo (2).
Confira como foi o debate.
Primeiro bloco é marcado por pedidos de direito de resposta e confronto entre Bolsonaro e Lula
Segundo bloco: com menos troca de acusações, candidatos respondem a perguntas temáticas
Terceiro bloco: Padre Kelmon e Lula trocam ataques, e debate precisa ser interrompido
Quarto bloco tem perguntas sobre segurança, privatização e gastos públicos
Considerações finais dos candidatos
Felipe D’Avila: “O Brasil não vai voltar a crescer, progredir, sair desse atoleiro se nós elegermos esses governos que colocaram a gente nesse buraco. Peço a você que vai votar domingo, você quando está sozinho na cabine é você com a sua consciência, vote bem, dê uma chance ao partido Novo, dê uma chance a quem tem todos os mandatários ficha-limpa”.
Ciro Gomes: “Eu quero ser o candidato que vai conciliar o Brasil. […] Essa situação que está aí, parecem brigas muito feias, mas por trás tem um grande sistema, que tem o mesmo modelo econômico e de governança política. […] Não deixa o sistema entrar na sua cabeça, eles montam uma máquina de propaganda”.
Padre Kelmon: “Vote naquele partido que defende Deus, pátria, família, vida e liberdade. Vote no PTB que cuida das crianças, somos todos pró-vida. Um partido que cortou na carne, que reescreveu seu estatuto onde diz que nós defendemos a vida da concepção à morte natural”.
Soraya Thronicke: “Não adianta candidatos falarem e falarem e dizerem números que não existem e a gente ver outra realidade nas ruas. Quero pedir a você que preste atenção, não se deixe enganar de forma alguma. Eu não estou aqui pela minha família ou por projeto pessoal. Estou aqui porque eu posso estar, tenho a ficha limpa, não tenho rabo preso com ninguém e não tenho medo de ser presa”.
Simone Tebet: “Acabamos de ver no debate que essa polarização, esse ódio não tem fim. Serão mais quatro anos assim, sem resolver os seus problemas? Porque um não vai deixar o outro governar se perder a eleição. Nós queremos fazer diferente. Eu e Mara estamos prontas para fazer o maior projeto de inclusão da história do Brasil”.
Luiz Inácio Lula da Silva: “Tem aquele que tem uma vida provada nesse país e tem resultado e o povo sabe disso, tem aqueles que fazem as promessas e tem aquele que está governando. Portanto, o povo tem muita facilidade para escolher e saber o que quer […] Tenho orgulho de ter sido escolhido o melhor presidente da história do Brasil e vocês sabem o que nós somos capazes de fazer”.
Jair Bolsonaro: “Deus, pátria, família e liberdade. Temos um governo que respeita a todos, que está rompendo quatro anos sem corrupção, que respeita a família brasileira, que diz não ao abordo. […] Um governo que quer continuar; com o seu voto para que a felicidade de verdade chegue aonde tem que chegar, a você, povo brasileiro. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos”.