Primeira fase do auxílio-taxista deve chegar a 2,3 mil motoristas em Goiás
Benefício federal tem por objetivo minimizar a alta do preço dos combustíveis
O Ministério do Trabalho e Previdência informou que 2.351 motoristas de táxi do estado de Goiás vão receber, nesta primeira etapa, o benefício federal para minimizar os impactos do alto preço dos combustíveis.
Serão pagas, neste mês, duas parcelas de R$ 1 mil, referentes a julho e agosto. Os pagamentos ocorrem até dezembro. Em todo o País, o gasto na primeira fase será de R$ 490,4 milhões.
O total de inscritos no País, entre 25 de julho e 2 de agosto, foi de 300.771. Em Goiânia foram 998 taxistas; em Anápolis 180; e em Aparecida 159.
Os cadastros ainda podem ser feitos. O prazo final é 11 de setembro, mas a pasta não descarta prorrogação.
De onde vem o auxílio taxista?
O benefício, assim como o auxílio para caminhoneiros, surgiu com uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que ampliou benefícios sociais e que foi promulgada em julho passado. Os benefícios serão pagos de agosto a dezembro.
Têm direito ao auxílio taxista os motoristas de táxi registrados nas prefeituras, titulares de concessões ou alvarás expedido até 31 de maio. Não é preciso que os profissionais entrem com ação. Em caso de dúvidas, basta procurar a prefeitura para verificar o cadastro.
A data-limite para o envio dos cadastros será até 11 de setembro, porém o ministério não descarta uma nova prorrogação do prazo, caso seja necessário. O valor e o total de parcelas do benefício poderão ser ajustados de acordo com o número de beneficiários cadastrados, respeitando o limite global de R$ 2 milhões disponível para o pagamento do auxílio, previsto no Projeto de Emenda Constitucional.
Vale ressaltar que os valores serão creditados em conta poupança social digital aberta automaticamente pela Caixa Econômica Federal em nome dos beneficiários, com movimentação pelo aplicativo Caixa Tem. Não há necessidade de cadastro ou de envio de dados de conta para o depósito. Caso o beneficiário não movimente a conta em até 90 dias, os recursos depositados serão recolhidos ao Tesouro Nacional.