Região Metropolitana

Prefeito Diego Sorgatto destaca a necessidade do combate à violência contra a mulher em discurso na CML

A Prefeitura também lançou o projeto Pérola, mais uma importante política pública em defesa das mulheres no município

Em sessão especial nesta quinta-feira (09), em homenagem ao Dia Internacional da Mulher na Câmara Municipal de Luziânia, o prefeito de Luziânia destacou a necessidade de discussões e implementação de políticas públicas voltadas à proteção das mulheres.

De acordo com o mandatário municipal, alguns temas em relação as mulheres já foram superadas: “Acredito que questões como a de ocuparem espaços na sociedade, já se avançou muito. Temos mulheres ocupando cargos importantes na iniciativa privada, na gestão pública e na política. Mas o grande desafio que vemos hoje é a violência contra a mulher”, afirmou.

Citando as inúmeras reportagens sobre a violência doméstica e de feminicídio que são veiculados diariamente, Sorgatto anunciou a criação da Casa de Passagem da Mulher: “O espaço fica nos Parque Estrela Dalva e irá acolher cerca de 25 mulheres, com todo apoio e cuidado até que ela possa se reestabelecer”, disse.

O prefeito explicou que a iniciativa é resultado da parceria entre a Prefeitura, o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (CEAM) e o Ministério Público.

Outra iniciativa citada pelo gestor diz respeito ao projeto da Secretaria de Segurança Pública e do Gabinete de Gestão Integrada do Município, que realizam “grupos reflexivos” com os agressores para que não voltem a incorrer nos atos de violência. “Precisamos tratar também a causa do problema, ou ele pode se tornar um ciclo perverso para a mulher, que em seu último estágio, resulta no crime de feminicídio”, concluiu.

Projeto Pérola

Na noite de ontem (08), o CEAM, em parceria com a Prefeitura de Luziânia lançaram o projeto Pérola, que é mais uma importante política pública em defesa da mulher no município.

De acordo com Juliana Roriz – uma das idealizadoras do projeto – o objetivo principal “é oferecer suporte às mulheres vítimas de violência doméstica através de capacitação profissional, conhecimento sobre a LEI MARIA DA PENHA e atendimentos nas áreas: jurídica, médica, psicológica, social, dentre outras”, afirma.

Pretendemos interagir com essas mulheres, fortalecê-las e ajudá-las a apoiar outras mulheres. Acreditamos que a interação, a informação e a educação, têm o poder de libertar e transformar a realidade das vítimas e assim torná-las protagonistas na construção de uma sociedade mais justa, igualitária e inclusiva”, concluiu.

*ASCOM /LZA

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