Prática regular de exercícios, recomendada pela OMS é seguida por apenas 23% dos adultos
Para estimular a adoção de atividades na rotina, projeto Clube da Bike do Fort Atacadista custeia 50% do valor de uma bicicleta para que funcionários usem o meio como transporte
Praticar atividades físicas e se alimentar bem. Os conselhos para ter uma boa saúde já são bem conhecidos, mesmo assim, em todos os anos, milhares de pessoas ainda perdem a vida por não se manter ativo. O levantamento mais recente da Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que 71% das 57 milhões de mortes no mundo foram ocasionadas por doenças cardíacas, diabetes tipo 2, câncer e depressão. No Brasil, o índice chega a 74% do total. A prevenção e controle para a OMS está em boa parte ligada à atividade física, tanto que a Organização recomenda pelo menos 150 minutos de atividade por semana, com intensidade moderada, ou 75 minutos com intensidade vigorosa. Um conselho simples, mas que apenas 23% dos adultos no mundo conseguem seguir.
Criado no Brasil para alertar a população sobre a importância de se manter ativo e saudável, com exercícios e alimentação adequada, o dia 31 de março marca o Dia Nacional da Saúde e Nutrição. Diante da rotina atribulada, o que vem despontando em muitas cidades são práticas que se adequam à rotina, como trocar o elevador pelas escadas e o carro ou transporte público pelas bicicletas.
A bike, inclusive, vem cada vez mais caindo no gosto dos brasileiros. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo) mais de 70 milhões de “magrelas” estão espalhadas no país. Embora o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aponte que apenas 7% dos brasileiros usam esse meio como principal, o Strava (aplicativo para Android e iPhone que permite registrar número de pedaladas, corridas e outras atividades físicas) mostrou que, em 2021, houve um aumento do uso das bicicletas em diversas cidades do país, chegando de 16% a 31% a mais em algumas capitais.
Se por um lado, o custo de uma boa bicicleta ainda é alto para a maioria dos consumidores, com média de R$ 3 mil reais, por outro, crescem as iniciativas para facilitar a adoção da bike como meio de transporte e, de quebra, incentivar a pedalada como exercício físico e trazer para a economia financeira do usuário e até para o meio ambiente, já que não emite poluentes e colabora no combate contra o aquecimento do planeta.
No Fort Atacadista por exemplo, os funcionários contam com o projeto Clube da Bike, promovido pelo Grupo Pereira, para incentivar o uso de bicicleta entre os colaboradores. O projeto custeia 50% do valor da bicicleta e dos equipamentos obrigatórios de segurança. O restante do valor pode ser parcelado em até 10 vezes com desconto na folha de pagamento do funcionário. O projeto foi criado em 2019, com início em Santa Catarina. De lá para cá, a adesão tem aumentado e atualmente são 2.649 funcionários contemplados.
“O Clube da Bike está em processo de expansão, o que nos deixa muito felizes, uma vez que tem ajudado a mudar hábitos e a saúde dos nossos colaboradores que estão percebendo as vantagens de pedalar. É um exercício que faz bem para o corpo, é mais econômico e não polui. Ótima opção para quem mora mais perto das lojas”, afirma Anna Luiza Corbelino, coordenadora de projetos sociais do Grupo Pereira.
Para fazer parte do Clube da Bike, é preciso assinar o termo de adesão, atuar em alguma das unidades onde o projeto está disponível, não ter faltas injustificadas, advertências ou suspensão nos últimos três meses. A manutenção da bike é responsabilidade do colaborador. As unidades participantes dispõem de bicicletários. No Distrito Federal cerca de 50 funcionários do Fort Atacadista aderiram à ideia e se deslocam de casa ao trabalho pedalando.
Sobre o Grupo Pereira – Fundado em 1962, na cidade de Itajaí, em Santa Catarina, o Grupo Pereira celebrou em 2022 seus 60 anos de história. Com 17 mil funcionários e 800 representantes comerciais autônomos nos Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Santa Catarina, São Paulo, Goiás e no Distrito Federal, o Grupo Pereira tem 106 unidades de negócio, sendo 30 lojas do Comper (rede de supermercados), 52 lojas do Fort Atacadista (atacarejo), seis filiais do Atacado Bate Forte (atacadista de distribuição), 14 lojas SempreFort (varejo farmacêutico), uma agência de viagens e dois postos de combustível. Completando o ecossistema de soluções para o cliente, também fazem parte dos negócios do Grupo Pereira o braço logístico Perlog e o de serviços financeiros Vuon, que inclui o private label Vuon Card, com mais de 825 mil cartões emitidos, além de seguros e assistência odontológica.
Com a missão de oferecer uma experiência de compra positiva por meio de excelência no relacionamento com clientes, fornecedores e funcionários, o Grupo Pereira colabora com a sociedade por meio de diferentes programas socioambientais.
* Hellen Quida / Fotos: Divulgaçã