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Pábio Mossoró, Issy Quinan, Manuel Cearense e Lívio apostam que Caiado será reeleito no 1º turno

Representantes políticos do Sudoeste, do Sudeste, do Entorno de Brasília e da Grande Goiânia frisam que governador mudou a segurança, a saúde e a educação

O governador Ronaldo Caiado, do União Brasil, é um articulador de primeira linha — e de uma paciência infinita, inclusive com aliados recalcitrantes, como o presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira, do PSD. Aliados contam que, quando inquirido a falar sobre a possibilidade de vencer no primeiro turno, costuma escutar o que o interlocutor diz, com o máximo de atenção, e pondera que vital mesmo é trabalhar muito. O gestor estadual sempre pede, mais do que cobra, empenho.

Porém, sem Marconi Perillo no páreo, a tendência é, de fato, que Ronaldo Caiado seja reeleito no primeiro turno. Porque agora, sendo um peso-pesado da política — local e nacional —, vai enfrentar Gustavo Mendanha (da “ong” Patriota), um peso-mosca, sem nenhuma experiência sequer em nível estadual. Tanto que teve uma dificuldade imensa de convencer um político a aceitar ser seu vice; no último minuto da “prorrogação”, na marca do pênalti, alguém lembrou: “E o Heuler Cruvinel, que foi vice de Daniel Vilela, em 2018?” E foi assim: “Não tem tu, então vai tu mesmo”. O político de Rio Verde nem queria ser vice, dizia para todos que havia abandonado a política partidária. Foi indicado quase à força. Mendanha teria chegado a “implorar”. Com pena, Cruvinel aceitou, desde que não tenha de pôr dinheiro do próprio bolso na campanha.

Se Ronaldo Caiado é cauteloso, na questão de discutir se vence no primeiro turno, a sua base, ancorada em pesquisas e no sentimento das ruas, é extremamente otimista. Por isso avalia que a vitória será no primeiro turno e tende a ser mais acachapante do que a de 2018.

“O que se percebe é que, sem Marconi no páreo e com Gustavo desidratando dia a dia, Ronaldo Caiado vai mesmo ganhar no primeiro turno. Marconi tem uma rejeição alta, mas, se fosse candidato, poderia obter cerca de 15% dos votos válidos, o que, somando com a votação de Gustavo, poderia garantir o segundo turno. Agora, sem o tucano, o quadro muda de configuração: vamos ganhar, insisto, no primeiro turno”, afirma o ex-prefeito de Vianópolis e o pré-candidato a deputado estadual Issy Quinan, do MDB. “Falta tudo a Gustavo: aliança partidária consistente, apoio de prefeitos, fundo eleitoral e tempo de televisão adequados. Ademais, ainda não é conhecido. Goiás é um Estado gigante, maior do que Cuba, Israel e Portugal juntos, e Gustavo não é conhecido em 30% dos municípios. Falta-lhe tempo para se tornar conhecido e não terá como se tornar conhecido em pouco mais de 50 dias”, afirma Issy Quinan.

O prefeito de Valparaíso de Goiás, Pábio Mossoró (MDB) — líder da associação que representa os prefeitos da região do Entorno de Brasília —, afirma: “Ronaldo Caiado ‘está’ eleito. Por isso, Gustavo não estava conseguindo montar chapa e Marconi Perillo não quis disputar o governo do Estado. Veja só um exemplo: os 29 prefeitos do Entorno do Distrito Federal apoiam a reeleição de Ronaldo Caiado. Não há um que apoie Gustavo, Major Vitor Hugo ou Wolmir Amado”.

De acordo com Pábio Mossoró, Ronaldo Caiado “é o governador que de fato zelou e zela pelos municípios do Entorno. Pode-se falar que, de fato, fomos ‘acolhidos”. Há uma sensação de ‘pertencimento’, ou seja, de que de fato pertencemos a Goiás, e não a Brasília. Aliás, antes de Ronaldo Caiado, os municípios do Entorno pertenciam ao “Nem” — quer dizer, ‘nem de Goiás’ e ‘nem de Brasília’. Agora, somos de Goiás. A saúde, a segurança e a educação melhoraram de maneira extraordinária. Há uma gratidão a Ronaldo Caiado que se traduzirá em votos”.

*Jornal Opção

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