Politica

Marconi Perillo é alvo de operação da Polícia Federal e GGU por desvios da Saúde

Foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão — dez em Goiânia e um em Brasília

A Polícia Federal cumpre, na manhã desta quinta-feira (6/2), mandado de busca e apreensão na residência do ex-governador de Goiás e atual presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo.  A ação faz parte da Operação Panaceia, conduzida em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga desvio de recursos públicos da Saúde entre 2012 e 2018.

Ao todo, foram expedidos 11 mandados de busca e apreensão, sendo dez em Goiânia e um em Brasília. Além disso, a 11ª Vara Federal determinou o sequestro de mais de R$ 28 milhões dos investigados.

Segundo a Polícia Federal, os desvios teriam ocorrido por meio de uma Organização Social (OS) contratada pelo Governo de Goiás para administrar unidades de saúde. A entidade subcontratou empresas ligadas a políticos e gestores da própria OS, permitindo que parte dos valores repassados a essas empresas retornasse aos políticos e administradores, o que é proibido por lei.
Além do crime de peculato (desvio de recursos públicos), os investigados também podem responder por corrupção ativa e passiva, organização criminosa e lavagem de dinheiro.
O ex-governador Marconi Perillo se manifestou por meio de nota. Ele alega ser alvo de uma “operação encomendada”. “Repudio veementemente a inclusão do meu nome nessa operação.
Já fui vítima de outras armações e “operações” encomendadas, quando todos os meus sigilos e de minha família foram devassados, na mais profunda investigação contra um político em Goiás. Inclusive, essa armação foi duramente repreendida pelo STF. 
Eles sabem da minha inocência e idoneidade. Não encontraram e não encontrarão nada contra mim. Nunca fiz o que narram. Só se fabricarem. Criarem factoides. Mas agora extrapolaram todos os limites e com extrema crueldade. Estão fazendo uma operação por supostos “fatos” acontecidos há 13 anos. É estranho  que só agora, quando faço denúncias contra o atual governo, é que resolvem realizar essa operação. Em política não existem coincidências. Não tem um único centavo em minhas contas e de minha família que não seja oriundo do meu trabalho e declarado no Imposto de Renda. Estão tentando criminalizar movimentações lícitas e legais e todas declaradas aos órgãos competentes. Isso é um absurdo!
Eu repudio veementemente a inclusão do meu nome nessa “operação”, diz um trecho da nota

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