Brasil

Governo reforça campanha do Papai Noel dos Correios

Ação integra a mensagem de união que o governo pretende transmitir ao povo brasileiro neste fim de ano

Começou nesta terça-feira (14) a campanha Papai Noel dos Correios, uma das mais tradicionais mobilizações natalinas do país. Com mais de três décadas de existência, por meio da adoção de cartinhas, a campanha realiza os desejos de crianças em situação de vulnerabilidade social de todo o Brasil. A iniciativa segue até o dia 15 de dezembro.

As cartas escritas por crianças podem ser recolhidas em qualquer agência dos Correios e também pela internet. Quem adota uma cartinha se compromete a adquirir o presente e entregá-lo em pontos de coleta dos Correios, nas próprias agências. A empresa se encarrega de entregar os brinquedos a quem pediu.

Após se reunir com o presidente da estatal, Fabiano Silva, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu empenho do governo para reforçar a campanha este ano. O objetivo é amplificar a ação, mobilizar o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada para contribuírem. No ano passado, segundo os Correios, foram mais de 260 mil cartas recebidas, mas só cerca de 187 mil foram adotadas.

MAIS DE 30 ANOS – O Papai Noel dos Correios surgiu há mais de trinta anos, quando os funcionários dos Correios, comovidos com as cartinhas de crianças em situação de vulnerabilidade que chegavam, decidiram realizar pequenos sonhos. A ação ganhou força, se espalhou e une milhares de brasileiros em um único objetivo: fazer uma criança feliz no Natal. O objetivo é incentivar o interesse pelo aprendizado da escrita nas crianças e estimular o desenvolvimento de habilidades cognitivas e emocionais.

“É o modo que os Correios tiveram de retribuir para a sociedade todo o carinho que sempre tiveram em relação à nossa empresa. No ano passado, tivemos 265 mil cartas, que são escritas por crianças em situação de vulnerabilidade social, crianças que não têm condições, de família que não têm condições de comprar um presente, então essas crianças escrevem as cartas, geralmente nas escolas, e essas cartas são disponibilizadas para que a gente consiga esses presentes junto à sociedade civil “, explicou o presidente dos Correios, Fabiano Silva.

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