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Escola do Futuro de Valparaíso recebe biodigestor doado pela Embaixada de Israel

O vice-governador Daniel Vilela e o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), José Frederico Lyra Netto, entregaram, nesta quinta-feira (27/2), aos alunos da Escola do Futuro Paulo Renato de Souza, em Valparaíso de Goiás, um biodigestor que transforma lixo orgânico em fonte de combustível alternativa ao gás de cozinha. Daniel representou o governador Ronaldo Caiado no evento.Tecnologia transforma resíduos orgânicos em biogás e biofertilizante, promovendo sustentabilidade e educação ambiental.

Nesta quinta-feira, 27 de fevereiro, a Escola do Futuro Paulo Renato de Souza, em Valparaíso, recebeu um importante reforço para a educação ambiental e sustentabilidade: a inauguração do Biodigestor Autônomo Homebiogas. O equipamento, doado pela Embaixada de Israel, representa um avanço na gestão de resíduos orgânicos, convertendo-os em biogás e biofertilizante, reforçando o compromisso da unidade escolar com práticas inovadoras e sustentáveis.

O repasse do equipamento oficializa a implantação do projeto Oásis, que tem como eixo a transformação daquela unidade educacional em referência no cuidado do meio ambiente, com uso de tecnologia de ponta integrada à preservação ambiental, à sustentabilidade econômica e à gestão de resíduos.

Durante a solenidade, autoridades destacaram a relevância do projeto para a cidade. O prefeito de Valparaíso, Marcus Vinicius, celebrou a iniciativa, ressaltando o pioneirismo do município na adoção dessa tecnologia: “É uma alegria imensa! Valparaíso agora faz parte da agenda ambiental e de sustentabilidade. Esse biodigestor, além de gerar economia de gás, também permite o aproveitamento de resíduos orgânicos na adubação de hortas e áreas verdes. Somos a primeira cidade a receber esse equipamento, graças à parceria com o Governo do Estado de Goiás”, comemorou o chefe do executivo municipal.

O embaixador de Israel, Daniel Dohar Zonshine, também comemorou a parceria e destacou a importância do investimento em pesquisa e tecnologia: “Este biodigestor, apesar de parecer simples, carrega muita experiência e desenvolvimento. O papel da escola é justamente esse: promover inovação e aprendizado para que os alunos possam entender a importância da preservação ambiental”, reforçou o diplomata.

O secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação, José Frederico Lyra Netto, reforçou que a iniciativa faz parte do Projeto Óasis, do Governo de Goiás, que busca tornar as escolas mais sustentáveis e tecnologicamente avançadas. “As Escolas do Futuro têm infraestrutura de ponta e um compromisso com a formação de jovens em tecnologia. Essa unidade é um exemplo disso, e a adesão ao biodigestor é mais um passo na direção de um ensino inovador e comprometido com o meio ambiente”, destacou o secretário de estado.

A diretora da Escola do Futuro, Alcione Martins, contou que a Unidade Educacional tem evasão zero. Ela também celebrou a chegada do equipamento e destacou o impacto positivo que ele terá: “Estamos muito felizes com essa doação. A demanda para ingressar na escola é enorme, e nosso projeto Jornada para o Futuro tem sido um sucesso. Agora, com o biodigestor, damos mais um passo para nos tornarmos um modelo de educação ambiental.

Segundo o vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, mesmo tendo sido inaugurada há apenas um ano e meio, a Escola do Futuro de Valparaíso já é referência. “Oferecemos aqui um ensino profissionalizante integrado com o ensino regular. Nós temos alunos que pela manhã estão seguindo a grade do ensino médio e à tarde estão desenvolvendo, principalmente na área de tecnologia, habilidades que vão ser determinantes para o sucesso profissional em suas vidas. Então é um sucesso mostrando que a Escola do Futuro, implementada pelo governador Ronaldo Caíado, pelo nosso governo, tem feito a diferença e tem sido um grande sucesso”, festejou o vice-governador

A professora Alethéia Cruz, representante da Fundação de Apoio à Pesquisa (FUNAPE), da Universidade Federal de Goiás (UFG), destacou a relevância da iniciativa: “O biodigestor é uma solução inovadora para o problema dos resíduos sólidos. O Governo do Estado, ao aceitar essa doação da Embaixada de Israel, reforça seu compromisso com o meio ambiente e com a educação sustentável. Este equipamento será um ponto de referência para toda a comunidade de Valparaíso.

Biodigestor

“Nosso governo institui aqui ações relevantes para a redução de resíduos e de emissões de carbono, e para a geração de energia limpa e renovável, como implantação de teto solar, recarga para veículos elétricos, árvores solares, teto verde e hortas verticais, entre outras”, explicou o vice-governador. “A partir dos resultados obtidos, replicaremos este projeto em outras Escolas do Futuro”, acrescentou.

Daniel Vilela ainda destacou que o uso da chamada “tecnologias verdes” deve reduzir ainda mais a evasão nas Escolas do Futuro, que ofertam ensino técnico e profissionalizante na capital e em Aparecida de Goiânia, Mineiros, Santo Antônio do Descoberto e em Valparaíso.

O titular da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação ressaltou que o projeto Oásis também terá impacto no cotidiano escolar dos alunos, com foco em prepará-los para um “futuro consciente e ambientalmente responsável”.

“É difícil encontrar, em outros estados, uma Escola do Futuro com iniciativas como esta que deflagramos hoje e com grandes profissionais, laboratórios de ponta e infraestrutura de qualidade”, celebrou.

Benefícios

O biodigestor autônomo homebiogás foi doado à Escola do Futuro de Valparaíso de Goiás pelo Governo de Israel por meio de parceria com a Secti. O embaixador daquele país no Brasil, Daniel Zohar Zonshine, participou do evento.

“Espero que este equipamento ajude a conscientizá-los da importância de cuidarmos do meio ambiente para a nossa e para as próximas gerações”, disse ele aos jovens que acompanharam seu discurso. “Que esta escola invista ainda mais em pesquisa para resolver problemas com soluções simples, como a que trouxemos aqui hoje”.

O biodigestor foi instalado na unidade educacional ainda em 2024. Dentro do equipamento, bactérias que sobrevivem à falta de oxigênio quebram a matéria orgânica, produzindo biogás e um fertilizante líquido rico em nutrientes chamado biofertilizante, utilizado em jardins e hortas. Já o biogás pode ser usado para cozinhar, aquecer água ou gerar eletricidade.

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