Daniel Vilela aprova projeto de ramais ferroviários no interior de Goiás
Abram espaço que a ferrovia vai passar. Em reunião com representantes da Agência Goiana de Instraestrutura e Transportes (Goinfra), o vice-governador Daniel Vilela deu sinal verde para o projeto que prevê a construção de ramais ligando regiões produtoras de grãos (Sudoeste), com grande concentração de indústrias (Sudeste) e mineração (Norte) às ferrovias Norte-Sul e Centro-Atlântica. O encontro ocorreu nesta segunda-feira (23/1) e, na ocasião, o braço direito do governador Ronaldo Caiado aproveitou para destacar a ousadia do Governo de Goiás em projetos que visam desenvolver ainda mais as potencialidades do Estado.
Ao lado de representantes dos setores do agronegócio, da indústria e da logística em Goiás, Vilela avaliou o Sistema Ferroviário Estadual e explicou que a ideia é instituir o programa, por meio de lei, a exemplo do que foi feito no estado do Mato Grosso, para oferecer um modal eficiente de transporte da produção goiana. “Este é um debate inicial, depois vamos avançar nos detalhes”, ponderou o vice-governador, acrescentando que sempre defendeu o modelo ferroviário. O grupo foi recebido pelo presidente da Goinfra,Lucas Vissoto.
Prioridades
Na reunião, Daniel destacou ainda que uma das prioridades do primeiro mandato do governador Ronaldo Caiado foi recuperar os mais de 2 mil quilômetros de rodovias do estado e a construção de outras estradas. “Nossa infraestrutura sempre foi referência. Ainda temos algumas dificuldades com rodovias, mas estamos agindo sem perder tempo para realizar tudo o que é importante”, definiu o vice-governador, afirmando que a intenção do governo é dar celeridade ao projeto do Sistema Ferroviário Estadual.
O prefeito de Jataí, Humberto Machado, que também esteve na Goinfra, destacou o potencial da região Sudoeste, que tem uma das maiores produtividades do país e conta com uma segunda safra também muito forte. “Jataí produz tudo: cana, soja, sorgo, feijão, algodão, milho”, ressaltou o prefeito, falando ainda sobre a proximidade com o município vizinho de Rio Verde. “Somos grandes produtores de grãos”, ponderou, sugerindo que o ramal ferroviário passe perto da cidade de Jataí e ainda que ele seja interligado com o porto de Vitória (ES), em vez de apenas com o de Santos (SP).
Os possíveis traçados das ferrovias foram detalhados pelo diretor de Planejamento da Goinfra, Riumar Santos, que explicou aos participantes que os locais foram prospectados e visitados pelos técnicos. Em sua apresentação, Riumar listou as principais agroindústrias das regiões Sudoeste e Sudeste de Goiás, além das indústrias automotiva e de mineração da região de Catalão, o Porto Seco de Anápolis e ainda os produtores de minérios no Norte do estado (Alto Horizonte, Mara Rosa, Niquelândia, Barro Alto). A ideia, esclareceu Riumar, é fazer ramais passando pela região de Mineiros, Rio Verde e Jataí, no Sul goiano (contemplando as regiões de Itumbiara, Catalão) e no Norte. As sugestões devem ser apresentadas à Diretoria de Planejamento da Goinfra.
Secretaria de Economia
Também nesta segunda-feira, 23, Daniel Vilela realizou uma visita de cortesia à Secretaria de Estado da Economia. A titular da pasta, Cristiane Schmidt, detalhou ao vice-governador o cenário econômico e fiscal de Goiás e ações que foram planejadas para os próximos anos que perpassam pela sua Pasta.
Na ocasião, Schimidt apresentou ainda a estrutura da Secretaria de Economia para o vice-governador. Participaram da reunião a subsecretária do Tesouro Estadual, Selene Peres, o subsecretário da Receita Estadual, Aubirlan Vitoi, o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Gilberto Pompilho, a secretária adjunta, Gisele Barreto, o superintendente Financeiro, Wederson Xavier e a superintendente de Orçamento, Kellen Cris Bueno.
A ideia é instituir o programa, por meio de lei, a exemplo do que foi feito no estado do Mato Grosso, para oferecer um modal eficiente de transporte da produção goiana. “Este é um debate inicial, depois vamos avançar nos detalhes”, ponderou o vice-governador, acrescentando que sempre defendeu o modelo ferroviário.
*SECOM