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Candidata à Presidência Simone Tebet diz que urnas são confiáveis

A candidata à Presidência pelo MDB, senadora Simone Tebet, participou na manhã desta sexta-feira (26) da sabatina do Jornal da Manhã, da Rádio Jovem Pan. Ao ser perguntada sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, Tebet avaliou que as instituições democráticas estão firmes e o Brasil terá o resultado das urnas obedecidos.

“Vamos respeitar o resultado das urnas. Em relação às urnas, eu mesma já tive dúvidas quanto a isso, mas sete anos se passaram, o atual presidente foi eleito com a urna, nós estamos convencidos que as urnas não estão ligadas à internet, não há possibilidade de um hacker entrar. Confio nas urnas, nos resultados”.

Outro tema abordado pela candidata foi a defesa do mandato de 10 anos para ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Além disso, Simone Tebet também considera importante retirar o papel de Corte criminal do Supremo.

Ao falar de agronegócio e meio ambiente, a presidenciável falou sobre a substituição do “ou” pelo “e”. “Não é meio ambiente ou agronegócio. O agro é sustentável sim, não podemos generalizar e também não podemos colocar exceções dentro do processo, que é o único que está colocando comida na mesa do brasileiro. Temos grileiros e mineradores ilegais, mas eles não representam o agronegócio, são bandidos. Isso é minoria e precisa ser combatido. No meu governo é desmatamento ilegal zero, em qualquer bioma. Defendo o agro, minha família é do agro, mas sou contra derrubar uma única árvore ilegalmente”, disse.

Ainda durante a sabatina, a candidata defendeu salário igualitário para homens e mulheres. “É inconcebível dizer que por ser mulher você vai receber 20% a menos. Se for uma mulher preta, até 40% a menos. Isso me deixa indignada. Virando presidente, o primeiro pedido é pela aprovação desse projeto. Se aumentar o salário das mulheres, quem ganha é a economia”.

Sobre o horário eleitoral gratuito em rádio e televisão que começa amanhã para os presidenciáveis, Simone Tebet afirmou que poderá se tornar conhecida no país e ganhar apoio. “Acredito que a partir do momento em que nos tornarmos conhecidos diante de uma campanha tão polarizado, entre o voto do menos pior e por alguém que fala em esperança, tenho certeza que o eleitor vai repensar seu voto. Se chegarmos ao segundo turno, vencemos as eleições”, disse.

*Agência Brasil

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