Brasília

Brasília irá sediar Congresso Jornada do Autismo

Evento reunirá especialistas e público para debater avanços no tratamento e integração de pessoas com TEA

A capital federal vai receber, nos dias 31 de maio e 1º de junho, o Congresso Jornada do Autismo, evento que promete reunir até 3 mil pessoas no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. A proposta é oferecer dois dias intensos de palestras e painéis voltados para os avanços científicos e educacionais no cuidado, tratamento e inclusão de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O congresso tem apoio do Governo do Distrito Federal (GDF).

A governadora em exercício do DF, Celina Leão, ressaltou a importância da ação como instrumento de transformação social. “É uma iniciativa que traz informações confiáveis e atualizadas, fundamentais para acolher e promover a qualidade de vida das pessoas com TEA. No DF, temos atuado em diversas frentes para garantir desenvolvimento e inclusão a essa população”, afirmou.

A idealizadora do evento, Sarita Melo, é mãe atípica Elisa, nível 3 de suporte no TEA e ativista na causa das pessoas com deficiência. Ela destaca que a informação é o principal caminho para o cuidado e a inclusão. “Reuniremos os principais nomes da saúde, educação e áreas sociais relacionadas ao autismo. Famílias encontrarão no evento o que há de mais eficaz e avançado. O desconhecimento sobre o TEA ainda gera muitos impactos negativos”, reforçou.

As inscrições e demais detalhes estão disponíveis no site oficial do evento.

Novas políticas para o autismo no DF

Como governadora em exercício, Celina Leão sancionou a alteração à Lei nº 4.568/2011, que obriga o Poder Executivo a proporcionar tratamento especializado, educação e assistência específica aos autistas. Essa modificação na legislação assegura o desenvolvimento das pessoas com autismo com foco no mercado de trabalho.

A mudança inclui na lei a necessidade de participação de autistas em atividades de capacitação profissional, artística, intelectual, cultural, esportiva e recreativa por meio de políticas afirmativas. Também implementa ações que identifiquem e desenvolvam a pessoa autista em seus interesses para aplicação das habilidades no ambiente de trabalho. Além disso, a lei obriga o poder público a realizar coleta de dados e informações sobre autismo nos censos demográficos, incluindo informações sobre a área profissional.

*Ana Paula Siqueira, da Agência Brasília | Edição: Ígor Silveira

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