Politica

Aprovados Projetos de Lei para a Semana Municipal Todos em Defesa da Vida e Inclusão de Farmacêutico no PSF

Na última sessão da Câmara Municipal de Valparaíso de Goiás, um importante passo foi dado em prol da conscientização e promoção da vida na comunidade local. Foi aprovado o Projeto de Lei que estabelece a criação da “Semana Municipal Todos em Defesa da Vida”, a ser desenvolvido durante o mês de outubro.

O projeto, apresentado pelo vereador Edson Nunes, busca fomentar a reflexão e o debate sobre questões relacionadas à vida, saúde, bem-estar e cidadania. A iniciativa visa engajar a população e as instituições do município em ações que contribuam para a promoção de um ambiente mais saudável, seguro e solidário, conscientizando a sociedade sobre a valorização da vida humana, em todos os seus momentos, desde a concepção até a morte natural, maternidade e paternidade responsáveis, a importância do pré-natal, do aleitamento materno, dos direitos sociais e combate à violência em Valparaíso de Goiás.

Durante a “Semana Municipal Todos em Defesa da Vida”, serão realizadas diversas atividades, como palestras, workshops, campanhas educativas e ações comunitárias. Temas como prevenção de doenças, segurança no trânsito, valorização da saúde mental, promoção da igualdade de gênero e combate à violência também serão abordados de maneira abrangente, visando atingir todos os setores da sociedade.

Durante sua fala de agradecimento, o parlamentar autor do projeto destacou a importância de fortalecer os laços da comunidade em torno de valores fundamentais, como a preservação da vida e a construção de um futuro mais sustentável e humano. Ele ressaltou ainda a necessidade de parcerias entre o poder público, as organizações não-governamentais e a população em geral para o sucesso da semana temática.

Outro Projeto de Lei aprovado é de autoria do vereador Walison Lacerda, que inclui o profissional farmacêutico no quadro de profissionais do Programa Saúde da Família (PSF). Essa medida é tida como um avanço significativo para a saúde pública local e representa um passo importante para a promoção de um atendimento mais abrangente e acessível à população.

O projeto, busca reconhecer o papel fundamental que os farmacêuticos desempenham no sistema de saúde, indo além da distribuição de medicamentos e abrangendo áreas como orientação sobre o uso correto de medicamentos, prevenção de doenças, acompanhamento de pacientes crônicos e promoção de hábitos saudáveis.

Ambos os projetos seguem para sanção do Executivo Municipal.

Novos Projetos

Projeto de Lei apresentado pela vereadora Professora Elenir, define o programa de fornecimento contínuo e gratuito de leite sem lactose e incluir nos cardápios das escolas municipais para alunos que atestam a intolerância.

Pelo texto da matéria, deverá o responsável pelo aluno, informar a escola sobre a intolerância a lactose, através de atestado ou laudo médico e os alimentos deverão obrigatoriamente ser distribuídos às escolas com a devida identificação, quanto ao tipo de leite “zero lactose”.

Segundo a parlamentar, o programa visa melhorar a qualidade de vida das crianças e adolescentes, que ao longo do ano terá uma alimentação adequada. “o cuidado com a alimentação vem sendo tratado mundialmente como tema principal para o aumento da qualidade de vida e para atacar essas deficiências, desde o período escolar, é de suma importância que possamos entender essa necessidade de mudança nos hábitos alimentares”, concluiu.

Projeto de Lei de autoria da vereadora Cláudia Aguiar, dispõe sobre a obrigatoriedade de fixação de placas informativas sobre os riscos da automedicação no Município de Valparaíso de Goiás.

As drogarias, farmácias, unidades de saúde e estabelecimentos similares, ficam obrigados a fixarem em locais visíveis, placas informativas sobre o risco da automedicação.

Segundo a parlamentar, a medicação é fundamental para o tratamento das doenças e patologias, porém quando utilizada da maneira inadequada devido à ausência do controle e prescrição necessária, acarreta danos à saúde como reações alérgicas, intoxicação por superdosagem, dependência química, resistência ao medicamento entre outros efeitos colaterais graves que podem levar ao óbito. “É necessário tornar a informação acessível de forma que chegue com facilidade e eficiência até a população. E os estabelecimentos são de extrema importância para essa conscientização”, reforçou.

*Texto: Juliana Gentila / Foto: Cleben Lopes

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