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Alego: Bolsa-arma para mulheres vítimas de violência em Goiás é aprovada

A Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego) aprovou, nesta terça-feira (13/12), projeto de lei que institui uma bolsa-arma no valor de R$ 2 mil para mulheres que tenham sido vítimas de violência doméstica ou em razão de ser mulher. De autoria do deputado Major Araújo (PL), a proposta foi aprovada de forma definitiva e agora segue para a sanção ou veto do governador Ronaldo Caiado (UB).

Inicialmente apresentado em 2020, o projeto se destinava às vítimas de feminicídio, ou seja, conquistariam o benefício depois de mortas. Na época, o major afirmou que houve erro na redação e que a ideia é que o auxílio fosse concedido às mulheres que sofreram ameaças ou tentativa de feminicídio.

Para adquirir a bolsa-arma, a mulher precisa ter mais de 21 anos e morar em Goiás há pelo menos três anos. Além disso, não pode ter antecedentes criminais e nem outro registro de arma de fogo. Por fim, precisa comprovar “higidez psiquiátrica e psicológica”. Pelo projeto, o Estado será responsável por garantir o preparo para manusear a arma e a habilitação em tiro.

O auxílio é de R$ 2 mil e, segundo o documento, deve ser pago em uma única parcela. O projeto de lei diz que mulheres que foram vítimas de violência doméstica ou violência ocorrida “em razão de ser mulher” podem requerer o auxílio a partir do indiciamento do autor do crime. No entanto, o deputado afirmou  que, caso o projeto seja sancionado e entre em vigor, as vítimas poderão solicitar o auxílio desde o momento que ocorrer a prisão em flagrante do suspeito.

Como justificativa do projeto, o parlamentar escreveu que “a quantidade de crimes perpetrados contra a mulher clama por medidas legais que contribua de fato para a minimização desses crimes”.

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