A Importância da Participação Feminina nas Eleições: Um Passo Fundamental para a Democracia
Pleito será para escolher os ocupantes de cinco cargos nos Estados e em Brasília
Em alguns meses, o Brasil estará mobilizado em torno de uma nova rodada de eleições. O pleito definirá os ocupantes de cinco cargos fundamentais nos Estados e em Brasília: presidente da República, governadores dos Estados e do Distrito Federal, senadores, deputados federais e deputados estaduais e distritais. Diante desse cenário, um ponto crucial a ser debatido é a baixa representatividade feminina nos cargos eletivos, um desafio que persiste ao longo dos anos e que precisa ser enfrentado com urgência.
Atualmente, sabemos que há um verdadeiro quebra-cabeça com peças ausentes quando se trata da participação feminina nas arenas decisórias institucionais. Apesar de as mulheres representarem mais de 50% da população brasileira e serem maioria entre os eleitores, sua presença nos espaços de poder político ainda é significativamente reduzida. O problema se agrava quando a questão de gênero se cruza com a de raça, tornando o vazio da representação ainda maior. Mulheres pretas, em especial, enfrentam mais obstáculos para alcançar esses espaços, devido a barreiras históricas e estruturais que limitam suas oportunidades.
O Brasil tem avançado em algumas iniciativas para aumentar a presença feminina na política, como a implementação de cotas de gênero para candidaturas e a destinação de recursos do Fundo Partidário para campanhas de mulheres. No entanto, essas medidas ainda são insuficientes para garantir uma participação efetiva e equitativa. A sociedade civil, os partidos políticos e as instituições democráticas precisam continuar a trabalhar para criar condições reais de acesso e permanência das mulheres nesses espaços.
As eleições de 2026 serão conduzidas pelo ministro Kassio Nunes Marques, atual vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O papel do TSE será essencial para garantir que as regras de incentivo à participação feminina sejam respeitadas e cumpridas pelos partidos e candidatos.
Garantir uma maior representação feminina na política não é apenas uma questão de justiça social, mas também uma necessidade para a construção de um país mais democrático e plural. A diversidade de experiências e perspectivas enriquece o debate público e melhora a formulação de políticas que atendam às reais demandas da população. Para avançarmos nesse sentido, é fundamental que cada eleitor e eleitora reflita sobre a importância de apoiar candidaturas femininas comprometidas com a equidade e a transformação social.
A participação feminina nas eleições é um passo fundamental para uma democracia mais representativa. Com maior diversidade no poder, o Brasil pode caminhar para um futuro mais justo, igualitário e inclusivo para todo
Em Goiás nos bastidores da política as conversas giram em torno da escolha do vice-governador
Em Goiás as conversas nas ruas, nos bastidores e, principalmente na Região do Entorno, é em relação a quem será o vice ou a vice do próximo governador do Estado.
A unanimidade torce para ser uma mulher. Uma mulher forte, de fibra, atuante na política, defensora da Região.
O cenário político é um ambiente altamente competitivo, no qual muitas mulheres se sentem “intimidadas, não por não serem capazes de bater de frente e serem boas representantes, mas por não estarem dispostas a passar por todo tipo de situação”, porém este cenário está mudando e na região existe uma deputada que está se destacando, lutando incansavelmente por melhorias para a região, a deputada estadual Dra Zeli , sempre presente em todos os eventos, conquistando dia a dia a simpatia dos eleitores, na área municipal, diversas secretárias estão se destacando e já contam com a simpatia do eleitorado.
Nos 5.569 municípios brasileiros, 727 prefeituras são comandadas por mulheres em 2025. São 64 prefeitas a mais do que em 2020, quando foram eleitas 663 mulheres, o que representa um aumento de um ponto percentual, segundo dados do Tribunal Superior Eleitoral.
Portanto, agora, é acompanhar o processo e o desenrolar das candidaturas e propostas para que em outubro de 2026, o eleitor, esteja bem preparado para mais esse exercício da cidadania.
*por Rosângela Méri